segunda-feira, 6 de julho de 2015

Quero voltar

Estava lendo o blog de uma pessoa que admiro de longe e lembrei que também tenho um blog. Triste, mas esse espaço já me foi tão querido e tão misturado comigo...lembrei que esqueci que escrever cura, sempre me curou, ou melhor, sempre me ajudou a segurar a barra, as barras. E daí fui lembrando de um monte de coisa que esqueci, e de um monte de coisa que vivi nesse tempo em que não escrevo mais, me veio um monte de coisas que não disse e pensei se quero dizê-las ou escrevê-las, no quanto eu mudei, no quanto minha vida mudou, minha rotina mudou...lembrei que entrei na vida adulta, embora isso seja algo que não dá pra esquecer. Quero voltar porque já não sei mais falar de mim, ou não sei mais pensar sobre mim ou sobre as coisas que realmente, intimamente me interessam. Não sei...ou sei e não quero saber ou lembrar que sei ou apenas ir vivendo como quem vive sem pensar na vida. Entende? É que algumas coisas eu já aprendi a fingir que não vejo, não sinto, não penso, não lembro, não quero...logo eu que sempre fui tão transparente, que não sabia o que era autocontrole quando se tratava dos meus sentimentos. Logo eu! Não sei se isso se chama crescer, mas tudo o que aconteceu de 2013 para cá prepararam o meu dia de hoje e toda a carga positiva e negativa que tenho. Quero voltar porque preciso. Quero voltar porque preciso transbordar tudo o que está preso e pendurado dentro do peito. E é tanta coisa que uma coisa atropela a outra. Quero voltar pra me sentir mais física, humana, ao mesmo tempo que abstraio e torno objetivo o que é subjetivo e vice-versa. Quero voltar porque ainda dói e porque mesmo sabendo que quem está por perto é de verdade na minha vida, ainda dói. Voltarei.,,

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente correta, racional, cheia de moralismo: Esqueça-me!
Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção: Acolha-me!"