Estou inteira, depois de tanto tempo. E não pronunciaria palavra, se não fosse essa vontade de não ir embora sem me despedir. Eu sinto um gosto de despedida, mas para mim não há o pra sempre. Meu pra sempre pode acabar a qualquer esquina. Mas quero ir, para resgatar alguma coisa no horizonte, porque eu, como todo mundo, preciso me resgatar. Os dias passam, e sinto o peso dos dias, do momento que parece pedir mais de mim do que nunca. E ele pede mesmo, e me quer só para ele, e eu entendo. Porque mais um ciclo há de precisar unir-se à outra ponta, se fechando.
Acho que é isso. Adeus, até uma próxima esquina.
Acho que é isso. Adeus, até uma próxima esquina.
E achas que isso é o correcto?
ResponderExcluirPode ser que não, mas tudo depende do momento, e meu momento é o de achar que pode ser o melhor a se fazer. Desaparecer nunca, mas dar um tempo.
ResponderExcluirAprecio a indagação.