segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mais um ano que se vai

Já me sinto muito metida a fatalista. E já falei aqui que não gosto muito de ficar postando em datas comemorativas... não faz muito meu tipo, porque sou muito preguiçosa pra isso. E eu deixo as coisas me escaparem de alguma maneira. Mas eu não posso deixar de me escapar o Reveillon passado. Não posso por dois motivos, que não podem ficar no dia de sábado. Primeiro porque justamente no dia 31 pela manhã perdi uma gatinha de estimação, e essa perda quase destrói os sorrisos que eu deveria sorrir, a esperança que eu deveria ter. A gente não devia perder aquilo que  nos faz bem. Mas ela foi mais um que se foi, e todo mundo sabe o quanto é triste perder um animal de "estimação", que no nome já diz, que temos estima, amor, carinho. Mas para compensar toda a tristeza que eu senti no momento da notícia, felizmente eu não derramei lágrimas na "virada de ano", pelo contrário. Eu sorri, mas sorri muito, e isso não tem preço. Eu sei que no outro lado da cidade, talvez minha mãe e tias choravam, por mais um ano de mais tristezas e decepções do que alegrias e saúde, mas eu, pela primeira vez não chorei quando senti que mais um ciclo se fechava, e mais um novo se abria. E eu me sinto muito mais esperançosa do que ano passado. Mas não vou me prometer mudar, e nem quero prometer nada, e nem esperar nada. Eu só queria viver mais, e me preocupar menos. Pensar menos no que pode me fazer mal e aos outros. Já é esperar ne? E sendo fatalista, não deixo de ser fatalmente humana.

E que venha 2012, lindo e cheio de coisa boa! =*

Um comentário:

"Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente correta, racional, cheia de moralismo: Esqueça-me!
Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção: Acolha-me!"