quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Violências simbólicas

Das violências que a gente sofre no cotidiano: A espetacularização da vida no Facebook tem seus lados positivos e um deles é o de eu poder expressar aqui e não presencialmente (já que como as coisas estão hoje em dia, um revide pode custar bem caro) meu repúdio ao ato grosseiro de homens que insistem em soltar comentários nojentos pras mulheres: "urri cumpadi", "eita, porra!", "bixa gostosa" e por aí vai... no meio da rua. A rua é lugar de passagem pra mim (porque as ruas tem seus usos e desusos) e me sinto completamente destituída do meu direito de ir e vir na rua, de poder andar sozinha por aí (com ou sem a minha cara de antipática) sem ser importunada. Fico impressionada como ainda tem um monte de mulher que sente lisonja com esse tipo de ato; eu sinto no-jo! Nojo mesmo, né nojinho não! É péssimo desejar o mal pro outro, mas eu desejo, pra cada homem que faz uma coisa dessas, que ele sofra o constrangimento que mais marca essa figuração de macho que eles tem pra si, que é a tão glorificada "masculinidade" da ereção: que passem, no mínimo, uma semana sem levantar vcs sabem o que!



Postei isso hoje no Facebook. Alguns compartilhamentos. Já vale o desabafo.

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"Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente correta, racional, cheia de moralismo: Esqueça-me!
Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção: Acolha-me!"