terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Das palavras e das coisas

Momento daqueles que simplesmente dá vontade de escrever. Escrever simplesmente, sair jogando palavras pelo ar, mesmo que não faça sentido. A gente não precisa criar sentido nesse mundo que tenta a todo custo nos colocar numa caixinha menor do que o nosso corpo, pra que a gente fique escondidinho, embora com os braços de fora, as pernas de fora. 

Mas por que escrever? Se escrevendo a gente acaba tentando compactar a vida e mundo e a gente em linhas, entre pontos e vírgulas. Mas o pensamento ele voa, e embora meus dedos tentem acompanhá-los, graças a todas as divindades que o ser humano foi capaz de forjar, meus dedos não acompanham meus pensamentos. Nem meus sonhos. E minha realidade não pode apagar, e nem me fazer deixar de sentir a realidade de um sonho, no momento mesmo do sono, ou no momento em que a gente acorda, e percebe que estava sonhando. 

Sonhos... tem palavra mais doce e real do que essa?

4 comentários:

  1. cada dia me surpriendo com suas palavras]

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  2. É isso, escrever acaba sendo uma necessidade vital!
    Escrever a qualquer hora, qualquer coisa, de acordo com a destinação que lhe dermos, pois as palavras são mágicas, e unindo-se uma às outras transformam-se em um perolário de luz ou de sombra, de acordo com as necessidades de quem as escrevem ou de quem as lê!
    As suas letras são de Luz!

    Gostei daqui!

    Abraços fraternos...

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  3. Nossa, que linda! Muito obrigada pelas palavras Maria Lucia!

    Volte sempre, embora eu mal poste ultimamente, mas a gente sempre se renova a cada vez até que lemos um mesmo texto, uma mesma frase. Jamais seremos as mesmas pessoas.

    Bjos! =)

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"Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente correta, racional, cheia de moralismo: Esqueça-me!
Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção: Acolha-me!"