quarta-feira, 27 de julho de 2011

Meu problema nem era tão grave assim

Ontem eu vi uma cena muito angustiante. Eu vinha saindo de uma loja, no centro da cidade, e me deparei com várias pessoas do lado da calçada, em círculos, e com mais atenção, percebi que havia um homem estirado no chão, se debatendo e gemendo de dor, talvez tendo um ataque epilético, ou algo parecido. Fiquei pensando que, enquanto eu queria sair correndo dalí, mais e mais pessoas se aproximavam, pra assistir a desgraça alheia. Às vezes a gente precisa de uma dose de desgraça dos outros pra prestar mais atenção às nossas, e constatar que sempre achamos que a grama do vizinho é mais verde, e cotiados de nós! Mas não é assim que a banda toca, não é mesmo?! Basta olharmos pra dentro de nós, e ver que o que vale é ter fé de que tudo na vida passa, e que temos de passar por certas coisas, e não esperar a desgraça dos outros pra pensar: é, meu problema nem era tão grave assim! #ficadica

2 comentários:

  1. Linda menina Marcelle,

    sábia, minha mãe me dizia quando eu era criança e reclamava algo: Olha à sua volta, filha, e vê quanto sofrimento de verdade nos circunda. E eu passei a ver que a nossa dor perde dimensão diante da dor alheia. Vivemos muito melhor quando desviamos um pouco o foco de nós mesmos.

    Doces besos!

    DEXPEX_{Amar Yasmine}

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  2. Não é sempre mas, as vezes eu fico pensando nisso tmbm e em como cada dia se solidifica um pouquinho mais o egocentrismo, o orgulho e tal. A gente diz q joga no lixo nossa ignorância pra ver se adere novos valores! Mas é sempre assim, e amanhã vai continuar sendo.. tudo medíocre!

    Saudade de tu, minha desatinada flor de vento!

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"Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente correta, racional, cheia de moralismo: Esqueça-me!
Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção: Acolha-me!"