... O sonho de mim mesma.
Criatura-ninguém
Espelhismo de outra
Tão em sigilo e extrema
Tão sem medida
Densa e clandestina.
Que a bem da vida
A carne se fez sombra.
Talvez eu seja tu mesmo
Tua soberba e afronta.
E o retrato
De muitas inalcançáveis
Coisas mortas.
Talvez não seja.
E ínfima, tangente
Aspire indefinida
Um infinito de sonhos
E de vidas.
Hilda Hilst
Ou sendo, mais do que eu possa alcançar, me movo no movimento das insconstâncias, procurando ser o mais de mim que eu possa conseguir ser.
"...
ResponderExcluirE ínfima, tangente
Aspire indefinida
Um infinito de sonhos
E de vidas."
Marcelle, um final em grande!
Beijo :)
Hilda é rainha!hehe
ResponderExcluirBjoss